Carinho, quentura, conforto...

Por todos os indicativos a nossa volta, sinto que oque as pessoas querem hoje em dia é ter por perto objetos que trazem conforto. Eu tô super assim ultimamente. 
As vezes, fico pensando se estou ficando folgada ou se só quero o melhor para mim e os meus. Sobre estes tais os meus, leia-se: eu, meu filho, meu marido, minha, mãe, meu irmão, meu pai, minhas sobrinhas, cunhadas, cunhado, amigas, amigos, noivinhos, pessoal da empresa, pessoal da loja, da ótica, os free`s, as pessoas que eu converso, as manicuras, os cabeleireiros, a depiladora, a secretária do médico, as floristas, a boleira, as doceiras, a menina da lembrancinha... alias, seria muito mais fácil dizer como a fofa da minha sobrinha: "Deus proteja todo mundo que eu conheço, os que eu não conheço não precisa!" hahahaha
É isso mesmo. Toda vez que penso no melhor, quero o melhor para todos os meus. Na verdade, quero muito mais o melhor para os meus  do que a mim mesma. E as vezes, me sinto idiota por ser assim também.
Vamos levando... Oque quero dizer com isso é o mundo tende a querer coisas mais confortáveis. 
Por este motivo, as coisas que a vovózinha fazia e achava tudo normal, hoje em dia viram objetos de desejo. Uma camisa de puro algodão, um bordado à mão, a mesa de madeira maciça, uma blusa de tricô de lã macia (e feita a mão), um lençol de duzentos e tantos fios, chocolate quente sem culpa, caldo de cana gelado, canários no quintal, coelhos saltitantes na Páscoa... Hoje, tudo esta caro demais ou faz mal de mais ou esta longe demais e até, impossível de mais!
Acho que mais do que a ultima geração do mercado, estamos querendo boas sensações, não é mesmo? Se as duas coisas caminharem juntas melhor ainda!!
Eu quero! Para mim e para os meus...
Por falar nisso: Lia, comprei um presente pra você! Amigas, me esperem no final de semana. #naotemfesta