Assim, me despedi neste sábado do queridinho PREMIÈRE. Depois da noite linda, embalada com muito amor da Lia e do Léo, fechamos o ciclo PREMIÈRE. De todas as lembranças, fico com oque sobrou de melhor: o Alan.
O Alan é um menino de vinte e poucos anos que entende de cozinha como poucas tias velhas que viveram a vida com seus aventais sujos de molho caseiro e queimaram as pernas mais de 200 vezes no formo quente.
Ele gosta do que faz. Durante estes anos de Première, conheci este menino. Dividimos a sala e os sonhos. Ele cresceu e eu envelheci (!). Durante estes anos, chegou meu amadinho José pra dividir a sala com a gente, brincar no chão e ficar no colo do Alan enquanto eu atendia uma debutante ou outra. E pro Alan ir comprar água na padaria, e guardar na geladeira desligada,
Lembro dele com dolma branca fazendo de tudo para agradar no batizado do José. Ele tb deve gostar da minha família, eu acho.
Muitas! Foram muitas as vezes que briguei com Alan e que ele foi grosseiro demais comigo ou com as minhas meninas, as queridas que trabalham comigo. Escutei muitas vezes elas dizerem que não iam mais trabalhar com ele... mas olha só, até sábado passado, agora mesmo dia 29, elas estavam lá comigo. E ele também. Todo mundo junto, na mesma sintonia, no mesmo propósito. E não é que, mais uma vez, deu certo!
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| Danilo (escudeiro do Alan) e Alan com violão em alguma noite de relax. |
Abri os olhos cheios d´água num domingo ensolarado e com festividade marcada há um ano. Seguimos a vida... Agora, sem o queridinho PREMIÈRE.
Com alguns erros, acabou setembro e guardamos no peito o que ficou de melhor: as experiencias, o Alan, as debutantes, as madrugadas, as amizades que não tem preço. Pq as coisas ruins o vento leva e nunca mais traz de volta...
(E pq eu tô falando isso agora? Pq com essa minha cara sisuda, ele deve achar que eu não gosto dele...)
Rodrigo e Elen
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